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O músico

41 anos de carreira musical

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Eduardo Filizzola, natural de Belo Horizonte, iniciou sua carreira musical em 1979 como cantor e violonista da Banda Livre, liderada por Márcio Melão. Logo em seguida fundou com outros três músicos o grupo Muda, que lançou o primeiro disco independente de Minas Gerais, um compacto duplo com três composições suas e participação de Flávio Venturini.

Em 82 gravou seu primeiro disco solo, um compacto independente autoral muito executado em Minas.

Em 1983 mudou-se para o Rio. Participou da explosão do rock brasileiro, fazendo vários shows no Circo Voador, num evento semanal que acontecia aos sábados, o Rock Voador. Eram, em geral, três shows por noite. Filizzola dividiu várias noites com Barão Vermelho, Lobão, Ritchie, Grupo Brylho e outros, todos em início de carreira.

Em 1985 gravou um compacto duplo autoral pela Recarey Discos, bem executado nas radios cariocas. Em 86, gravou duas músicas próprias na coletânea “A Arca do Rock” e o LP autoral “Altar Infernal”, tendo sido também autor dos arranjos. A canção “A Verdade a Cada Instante”, desse LP, chegou aos primeiros lugares nas radios cariocas e mineiras.

Em 92 montou o Menu Musical, um show que misturava músicas próprias, esquetes teatrais e músicas escolhidas pelo público num cardápio de cem opções. Esse espetáculo foi um sucesso, ficando em cartaz durante todo o ano. No Jazzmania e no People, principais casas de espetáculo do Rio na época, as temporadas foram de um mês.

Em 93, montou o grupo Filizzola e as Madonas de Rubens, continuando a apresentar seu trabalho autoral nos principais espaços culturais do Rio, entre os quais a praça do Arpoador e o Mistura Fina. Em 95, além de continuar tocando com seu grupo, participou de um trio juntamente com Sérgio Dias, dos Mutantes, e Paulinho Moska. Eram somente os três no palco. Cantavam e tocavam músicas dos Mutantes e composições novas de Sérgio.

A partir de 96, Filizzola passou a trabalhar intensamente como produtor musical num estúdio que montou em Laranjeiras. Em 99 voltou para Belo Horizonte e dedicou-se a concluir a composição de suas peças eruditas para violão, finalizando só em 2014, com o lançamento do CD Cores, trabalho autoral de violão solo.

Em 2015 lançou seu sétimo disco, o CD Meu Nome é Terra, que contém dez composições próprias e duas releituras, no qual fez todos os arranjos e programações e tocou varios instrumentos.

Desde 2019 lançou 3 singles, sendo dois do seu oitavo álbum, Kamikaze, a ser lançado em 2020.